O II Congresso Internacional de Criatividade e Inovação foi realizado nos dias de 27 a 29 de junho de 2017  na PUC-Campinas, em parceria com a Associação Brasileira de Criatividade e Inovação. Este evento foi organizado por 3 membros da Abp+ :  Solange Muglia Wechsler, Tatiana de Cassia Nakano e Wagner de Lara Machado. Também contou com a presença do Claudio Hutz , ministrando uma conferência sobre “Esperança e criatividade: Questões teóricas e aplicações para a prática profissional”.

A secretaria do evento também foi composta por membros do grupo  de trabalho da ANPEPP: Criatividade e Psicologia Positiva,  composta por Gabriela Fabbro Spadari, Rita Pimenta de Devotto, Carolina Rosa Campos. Portanto, houve uma participação maciça do grupo envolvido com a Psicologia Positiva.

Neste evento foi destacada a importância da criatividade como elemento essencial para atingir inovações. Pode ser observado que  Inovação é um termo comumente utilizado nos dias de hoje por profissionais das mais diferentes áreas, indicando assim que existe a necessidade de buscar novas formas de sobrevivência e competição em um mundo globalizado. Entretanto, parece ser esquecido que o acúmulo de conhecimentos científicos e tecnológicos não garante que aconteça inovação. Esta exige ser precedida pela Criatividade, que possibilitará que os avanços científicos em determinada área sejam convertidos ou transformados em algo original e de impacto para a melhoria da sociedade. Caso contrário, teremos apenas uma repetição de um conhecimento já existente, o que não caracteriza a existência de uma inovação.

Frente aos imensos dilemas econômicos e sociais, enfrentados em todos os países, e particularmente naqueles da América Latina, deve ser considerado que a criatividade e a inovação envolvem decisões de grande impacto para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Estas decisões são derivadas de diferentes áreas de conhecimento. Do mesmo modo, projetar a criatividade para o futuro, estimulando aos jovens a pensar na resolução de problemas que poderão enfrentar, e formas criativas de solucionar estes desafios, poderá, sem dúvida, aumentar as chances de melhores condições de vida das próximas gerações.

As discussões sobre estes assuntos formaram o eixo do evento, dentro de um enfoque interdisciplinar. Os participantes foram convidados ao diálogo e reflexão acerca dos caminhos e estratégias criativas que possam contribuir para a solução dos principais desafios do país e para o desenvolvimento da nossa sociedade. Pesquisadores internacionais  dos mais diferentes paises  apresentaram suas experiências e propostas para união da criatividade com a inovação; Jacques Gregoire (Belgica), Steven  Peiffer (EUA), Maureen O’Hara (Estados Unidos),  Manuela Romo (Espanha), Fernando Sousa (Portugal), Clara Kluk (Mexico), Sheyla Blumen (Peru). Também os estudiosos brasileiros fizeram conferências sobre seus trabalhos mais recentes: Ricardo Primi, Daniel Domingues dos Santos, Solange Wechsler, Tatiana Nakano, Jorge Audy, Ana Patricia Morales Vilha, Juliano Mauricio de Carvalho,  Sergio Queiroz, Milton Mori e Fabio Henrique de Carvalho.

A maior parte dos trabalhos foi proposta na área de educação e criatividade (33,0%), seguida de psicologia e bem-estar subjetivo (10,4%), inovação e sustentabilidade (7,8%) e educação de talentos (7,4%). Foram oferecidas, ao total, 18 oficinas e 26 mini-cursos, 18 conferências, 26 mesas redondas, 127 comunicações orais e 53 apresentações de pôster, divididos em três dias de evento. Um total de 500 participantes, sendo estudantes, pesquisadores e profissionais compuseram o público. O congresso teve o apoio do CNPQ, FAPESP, ITAIPU, FABER-CASTELL, VETOR, SANASA, e ITAIPU. Os resumos dos trabalhos apresentados encontram-se na página do evento: www.congressocriatividade.org.br .

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